
007 Contra Goldfinger – 50 anos
Clássico da série segue um dos favoritos dos fãs.
“Gooooldfiiiinger, his the man; the man of midas touch… A spider touch”. Assim interpretava com grande eloquência Dame Shirley Bassey, grande cantora popular a convite do maestro John Barry, dando início ao filme que deu o tom, a direção de sucesso aos filmes de James Bond.
Uma pré-sequencia de ação seguida de um clipe inicial de créditos e uma canção-tema, lindas e estonteantes mulheres, locações exóticas ao redor do mundo e um super vilão com um super capanga e um plano mirabolante… Foi em “Goldfinger” que tudo aconteceu e um jovem irlandês de 14 anos chamado Pierce Brosnan decidiu que queria um dia ser James Bond – fato que acabou acontecendo em fevereiro de 1995, mas isso é assunto para depois. Porque agora é pure gold!!
“007 Contra Goldfinger” é o terceiro filme da franquia; antes “Dr. No” (1962) e “From Russia With Love” (1963). Dirigido por Guy Hamilton, foi a base da “bondmania” junto com os dois filmes anteriores.
Os cinemas funcionavam 24 horas sem interrupção das sessões. Filas de dobrar os quarteirões eram formadas. E é considerado até hoje um dos melhores filmes da série: ganhou Oscar em 1965 de melhor edição de som, e foi indicado também ao Grammy por melhor canção.
Coleciona momentos, cenas e diálogos antológicos. Vamos a algumas delas: a garota morta e nua toda pintada de tinta dourada; Odjjob, o guarda-costas coreano impecável de terno e seu letal chapéu coco cortado a cabeça da estátua; Goldfinger explicando seu genial e mirabolante plano; o Aston Martin DB 5, modelo criado pelo designer de produção Ken Adam recheado de gadjets, ideia do próprio diretor do filme; e tantas outras que é difícil exemplificar.
É considerado um dos 50 filmes mais vistos do mundo e esse sucesso acabou gerando diversas séries de espionagem na TV, como por exemplo: “Get Smart”, “Agente da U.N.C.L.E.”, “The Saint”, “I Spy”. Diversos produtos como bebidas, roupas, acessórios levaram a marca James Bond ao mundo. Todos queriam ser um agente secreto, envolvido com beldades, viajando sem parar.
Algumas curiosidades sobre a produção:
Ian Flemming,visitou o set de filmagens logo no início da produção nos estúdios Pinewood e morreu de infarto meses depois.
Gert Fröbe, intérprete do vilão Auric Goldfinger, não falava uma palavra em inglês. Por isso, os diálogos são curtos nas cenas em que aparece. E utilizaram dublador quando necessário.
Goldifinger foi o primeiro a ter um intérprete para sua abertura de créditos, no caso Shirley Bassey, que retornou em “Diamonds Are Forever” (1971) e “Moonraker” (1979). Recentemente no Oscar 2013, Bassey cantou “Goldfinger” em razão das comemorações dos 50 anos da série.
O modelo Aston Martin DB 5, considerado um clássico, foi utilizado em outros filmes da franquia, incluindo o mais recente “Skyfall”. “007 Contra Spectre” será o novo modelo , o DB 10.
O ex-campeão de westling Harold Sakata, interpretou Odjob, que sofreu queimaduras em um das principais sequências do filme.
Honor Blackman foi a Bond-girl Pussy Galore, única em toda série que resistiu firmemente às cantadas do agente.
O orçamento foi de US$ 3 milhões e arrecadou US$ 812 milhões, sendo a segunda maior bilheteria da série.
Encerrando: vamos ao honorável diálogo entre James Bond e Auric Gondfinger:
Do you expect me to talk?
No Mr. Bond. I expect to die!!!
- James Bond e Auric Goldfinger -
Por estes momentos, que acabei virando fã do personagem!
Tags: Goldfinger, Sean Connery, Filmes